Na Roma republicana, os clientes levantavam-se cedinho para ir a casa dos patronos perguntar-lhes como haviam passado a noite. Levo um pouco a mal que não façam o mesmo comigo, sobretudo em madrugadas chuvosas e de insónia como a de hoje. Está certo que não tenho clientes (pelo menos não no sentido romano do termo), mas custava muito?
Custava?
Sei que isso mudará quando eu ganhar o Euromilhões ou o Totoloto. Sou um apostador inteligente: não gasto nada porque não registo os papelinhos. Pensei um pouco e concluí que as probabilidades de ganhar aumentam se jogar, sim, mas só um poucochinho.
(Também não consigo entender isso do “problema do barco de Teseu”. Não existe um título de propriedade?)