Eu queria muito responder a comentários e escrever um poste bem longo e sem gralhas. Contar como, para evitar problemas como o que relatei dois postes abaixo, passei a usar exclusivamente cartões Multibanco de outras pessoas. Ou como ando muito contente por o meu filho gostar cada vez mais de peixe (mas será que o raio do oceanário nunca fecha para férias?). Ou ainda como, durante o longo fim-de-semana, meditei sobre algumas questões metafísicas de grande profundidade, tendo concluído que devemos agir sempre como se no dia seguinte todo o comércio estivesse encerrado.
E contudo, hélas, não posso. Urge resolver questões do foro burocrático; e pelas 14:30, mais hora, menos hora, tenho a consulta em que a doutora A. me vai dizer se estes últimos quatro meses de renúncias – suporta e abstém-te, diriam os estóicos – valeram a pena, ou se terei mesmo que deixar de praticar parkour (e a sua versão de salão, a canasta).
Ocorre-me agora escrever
todo o início é precipitado; todo o fim é prematuro
porque o poste não apenas não ficou tão curtinho assim, como ainda não terminou. Falta esse parágrafo aí em baixo, onde eu digo que
Mais logo, dependendo de me ter ou não dependurado do arrevesado ramo de alguma olaia, eu volto, perseverante leitor.